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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Recriação de Buraco Negro em laboratório

Cientistas britânicos pretendem imitar os famosos buracos negros em uma recriação laboratorial, como parte de um projeto de £2,35 milhões (cerca de 7,7 milhões de reais) que estuda o modo como matéria e energia interagem.




Simplificadamente, um buraco negro é um corpo celeste de massa muito grande para o espaço que ocupa, resultando um campo gravitacional tão forte do qual nem sequer a luz pode escapar.

O buraco negro ocorre em condições normais, quando uma estrela não possui mais pressão suficiente para produzir uma força para fora que contrabalance o peso de suas camadas externas. "Essas camadas caem sobre as internas produzindo uma implosão que dá origem ao fenômeno", diz a astrônoma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Thaisa Storchi Bergmann.

A equipe da Heriot-Watt University, na Escócia, pretende recriar as condições formadas ao redor de um buraco negro. O projeto tem como objetivo investigar como a matéria e a energia interagem. Para isso, os cientistas irão produzir um laser que produz 100 pulsos por segundo. A energia de cada pulso é medida em trilhões de watts, aproximadamente 10 mil vezes a energia de uma usina nuclear.

"O que estamos criando é a mesma estrutura no tempo-espaço que caracteriza um buraco negro. Mas estamos fazendo isso com pulsos de luz, portanto não teremos, na verdade, a massa associada aos tais buracos no firmamento", diz a líder da pesquisa, Daniele Faccio.

Ela ainda diz que o projeto é seguro, já que esses pulsos não geram a massa associada aos buracos negros. Além disso, para se criar um buraco negro, é necessário uma estrela em colapso, algo que eles não possuem, sendo impossível de sermos sugados para o interior desses buracos feito em laboratório.

Além deste estudo, a equipe também está desenvolvendo uma pesquisa sobre física quântica, que analisará como um fóton e um elétron se comportam entre si em um chip de informática.


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